domingo, 30 de outubro de 2011

Crise do diabetes.

Crise do diabetes, para quem não sabe, é (pelo menos para mim) quem não quer fazer o teste de glicemia, não tá afim de ir para lá e para cá com o estojo ou bomba de insulina, e começa a chorar ou se irrita,essa tal de crise do diadetes aconteceu esse final de semana comigo então ai fica a dica: tente não ficar assim!!!!!!

                                                                                                                                 bjs,
                                                                                                                                      Catarina. 

Dedos de Pianista - o filme

E não é que os dedos de pianista de nossa filha acabaram em um lindo trabalho de faculdade de jornalismo.

Segue o vídeo e o link para o trabalho completo: Uma nova canção


quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Primaveras

Estamos na estação que tem uma curiosa estatística: 
é o período do ano onde surgem a maioria dos novos casos de diabetes tipo 1.
Com a gente, não foi diferente.
Era novembro – primavera de 2009 – quando recebemos o diagnóstico da Catarina.
Já se vão 2 anos.
De lá para cá, muito aprendemos. E ainda temos um montão para aprender.

É evidente que, com o passar do tempo, melhorou bastante a nossa convivência com o diabetes. Depois destes dois anos, tratamos o assunto de modo mais leve, sereno, natural. E isso refletiu na nossa filha, que também convive melhor com a sua “companheira”.

Na semana passada, a Catarina nos contou que, durante a aula de ensino religioso, decidiu compartilhar a sua experiência. Ela sempre evitou falar para todos os seus colegas sobre o diabetes. Elegeu algumas amigas mais próximas para se abrir - e até ficou com muita raiva de uma colega que espalhou para os demais o assunto dela.

Mas na semana passada foi diferente. Segundo o relato dela, a professora falava da força da oração e do poder de nos adaptarmos, trazendo o assunto da doença do Reynaldo Gianecchini. A professora contou que muitas pessoas estavam apoiando o ator, e com isso ele pode ver um lado bom da doença. A Catarina então resolveu pedir a palavra e, de acordo com o seu relato, assim disse:
“- É como a minha doença. No início eu achava ruim. Agora vejo que ela tem um lado bom, porque agora tenho uma alimentação mais saudável”.
A professora então pediu para ela mostrar o seu kit insulina-glicosímetro, e assim expor a todos o que ela faz todo recreio no banheiro do colégio.


Mais uma vez, nossa filha nos surpreendeu pela maturidade que ela alcançou, falando para todos os seus colegas de modo tão seguro e natural sobre a “sua doença”.

Parece que a primavera continua a nos revelar o diabetes. 
Quem bom, pois sabemos que muitas outras doces primaveras virão... 


Abraço, Ricardo

sábado, 15 de outubro de 2011

Geleia da Vovó - parte II

Continuando a série “geleia da vovó”, queremos indicar hoje outro doce de fruta diet excelente, com pouquíssimos carboidratos e ainda super saboroso (sim, depois do diabetes e da contagem de carboidratos, quando descobrimos algum alimento gostoso e com pouca quantia de carboidratos por porção, temos a sensação de encontrar um “tesouro”, um baú escondido com algo muito especial).

Falamos da goiabada diet da Delakasa, com surpreendentes 2g de carboidratos por colher de sopa. Isso é muito pouco, se compararmos com outros doces dietéticos da praça:


Provavelmente, em um futuro próximo, teremos mais ofertas de produtos desta qualidade, e com preços mais acessíveis. Por enquanto, vamos nos alegrando com o que temos, com estes achados especiais, dignos de serem comparados com a "chimia da oma" (para nós, descendentes de alemães, geleia é chimia, e vovó é oma - na casa dos meus avós paternos era a "chimia da  muta").


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Heróis

Heróis.
Sim, nós temos heróis.
E em pleno dia da criança, nada melhor do que lembrar de alguns deles.
Estamos falando dos jovens cientistas que conseguiram desenvolver a primeira injeção de insulina e assim melhorar a vida de milhares de pessoas.


Esta equipe da Universidade de Toronto conseguiu extrair de modo prático a insulina, a ponto de, já no início de 1922, aplicar a primeira injeção em um diabético.

O trabalho deles foi tão revolucionário que em 1923, dois deles, Frederick Banting e John Macleod, ganharam o Nobel de Medicina. Banting e Macleod dividiram suas premiações com Charles Best e James Collip e, posteriormente, venderam a patente da insulina para a Universidade de Toronto pela quantia simbólica de um dólar.

A insulina foi logo produzida pela nascente indústria farmacêutica da época. A Eli Lilly & Co., de Indianápolis – USA, em 1923 disponibilizou grandes quantidades desse composto para a população. Aqui vale também destacar a importância dos empresários e suas empresas, pois graças ao seu empreendedorismo – e por que não dizer, graças ao seu heroísmo – este grande benefício foi estendido para um número incontável de pessoas.

Hoje em dia, para aquele que controla o seu diabetes, a vida é saudável. Mas isso só foi possível por causa destes pioneiros, e também a outros que prosseguiram as pesquisas.

Que estes nossos heróis continuem a nos inspirar no dia a dia, para também nós sermos melhores, na construção de um mundo melhor.

Um herói é quem consagra sua vida a algo grande. Lembremos que a grandeza ou a miséria da vida de um homem não se mede por suas habilidades, nem por seus limites, mas pela magnitude da obra a que se consagra.” (Pe. Nicolás Schwizer)

terça-feira, 11 de outubro de 2011

A História do Lilinho!

Às vezes, temos que dar notícias que não gostaríamos para nossos filhos. Mas se for com amor e carinho, tudo pode ficar melhor.

domingo, 9 de outubro de 2011

Vida mais saudável

 Alguns meses atrás, durante uma reunião com um empresário, acabei descobrindo que a esposa dele é diabética tipo 1 (depois que a diabetes entra na vida da gente, acabamos sempre falando dela; o que aliás tem sido muito útil). Ouvi então deste empresário a seguinte frase:
- A minha esposa sempre diz: diabetes sem controle é doença, diabetes controlada é sinônimo de saúde.
Logo concordei com ele.
Realmente, a diabetes tipo 1 sob controle, com medicação adequada, somada à contagem de carboidratos, deixou não só a nossa filha mais saudável, como todos nós aqui em casa. Desde o diagnóstico, aprendemos a seguir uma alimentação muito mais equilibrada e procuramos fazer mais exercícios físicos! Resultado imediato: nós, pais, emagrecemos e hoje temos o peso ideal; o Miguel, nosso filho de 1 ano, já pede para comer alface e tomate; e a Catarina até foi chamada no colégio dela para dar palestra para turma do 2o. ano sobre alimentação saudável (o que nos encheu de orgulho!).

Pois é, dizem que as crises e as dificuldades são portas abertas para encontrarmos caminhos melhores. É o que tem acontecido conosco. Mesmo com toda a rotina desgastante de controle da glicemia e dos carboidratos, mesmo com o dever de furar várias vezes os dedos da Catarina, mesmo com todas as agulhadas diárias, ainda assim, podemos concluir com outro ditado: “não há males que não venham para o bem”.